Arquivo da Categoria: outros poemas

A Coisa

A gente pensa uma coisa, acaba escrevendo outra e o leitor entende uma terceira coisa… e, enquanto se passa tudo isso, a coisa propriamente dita começa a desconfiar que não foi propriamente dita.

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Evolução

Todas as noites o sono nos atira da beira de um cais e ficamos repousando no fundo do mar. O mar onde tudo recomeça… Onde tudo se refaz… Até que, um dia, nós criaremos asas. E andaremos no ar como … Continuar a ler

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Auto-Leitura

A minha obsessão por sapatos e vacas Diverte os amigos Os inimigos Os psicólogos Creio que diverte também até as próprias vacas – menos a Poesia!

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A Bela e o Dragão

As coisas que não têm nome assustam, escravizam-nos, devoram-nos… Se a bela faz de ti gato e sapato, chama-lhe, por exemplo, A BELA DESDENHOSA. E ei-la rotulada, classificada, exorcizada, simples marionete agora, com todos os gestos perfeitamente previsíveis, dentro do … Continuar a ler

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Dedicatória

Quem foi que disse que eu escrevo para as elites? Quem foi que disse que eu escrevo para o bas-fond? Eu escrevo para a Maria de Todo o Dia. Eu escrevo para o João Cara de Pão. Para você, que … Continuar a ler

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trecho

“Olho em redor do bar em que escrevo estas linhas. Aquele homem ali no balcão, caninha após caninha, nem desconfia que se acha conosco desde o início das eras. Pensa que está somente afogando problemas dele, João Silva… Ele está é bebendo … Continuar a ler

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Tão linda e serena e bela

Tão lenta e serena e bela e majestosa vai passando a vaca Que, se fora na manhã dos tempos, de rosas a coroaria A vaca natural e simples como a primeira canção A vaca, se cantasse, Que cantaria? Nada de … Continuar a ler

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Da observação

Não te irrites, por mais que te fizerem… Estuda, a frio, o coração alheio. Farás, assim, do mal que eles te querem, Teu mais amável e sutil recreio… (Espelho Mágico)

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